ração qual é melhor

Já existem versões específicas de acordo com raça, idade e presença de doenças — os nutrientes e até o formato variam para se ajustar

 

Digamos que as rações destinadas aos animais de estimação seguem a mesma tendência que pauta a nossa dieta: diversificação. Hoje no mercado abundam opções, com especificidades por raça, faixa etária ou mesmo doença.

 

Embora essas versões sejam mais caras que as tradicionais, a saúde do bicho tende a agradecer. “Falamos de produtos feitos com matéria-prima de qualidade e tamanho e nutrientes adequados a cada animal”, diz a veterinária Gabriela Basso Alves, do Hospital Cão Bernardo, em São Bernardo do Campo (SP).

 

Além de adicionar ou eliminar ingredientes específicos para certos grupos de animais, as rações especiais oferecem melhor aproveitamento energético e nutricional, favorecendo a manutenção do peso, melhorando a pelagem e ajudando na prevenção de enfermidades.

 

Para cães e gatos acima do peso, por exemplo, já existem formulações com teor calórico reduzido. Em caso de doença renal, há alimentos com menos fósforo, o que atenua a progressão da condição. Da mesma forma, há ração para bichos diabéticos ou cardíacos.

 

Mas e as versões ditas premium? A classificação significa que há proteína extra na receita, o que costuma saciar mais o animal.

 

Diante de tanta opção nas gôndolas, o conselho é consultar o veterinário, que vai avaliar as necessidades individuais do seu pet.

 

Confira alguns exemplos de rações especiais no mercado
Para problemas articulares: algumas rações contam com substâncias chamadas condroprotetores, que defendem raças como golden, labrador e pastor-alemão de males nas juntas.

 

Para desordens digestivas: animais com predisposição a vômitos e mal-estar após a alimentação — caso do border collie — precisam de rações com proteínas e fibras em nível adequado.

 

Para alergias e problemas de pele: raças como shih-tzu e lhasa apso podem exigir rações com maior teor de ômegas 3 e 6, vitaminas e minerais, além de versões livres de elementos capazes de gerar alergia.

 

Para problemas no pâncreas: alimentos low fat são indicados para esses bichos, que não podem ingerir muita gordura para não sobrecarregar o órgão e penalizar a digestão.

 

Para diabetes: a ração deve conter fibras e carboidratos de lenta absorção e teor reduzido de carboidratos simples. Dessa forma, fica mais fácil manter o açúcar no sangue sob controle.

 

Para doenças cardíacas: há formulações ricas em aminoácidos que ajudam nas contrações do coração e no equilíbrio dos eletrólitos, o que evita descompensações no quadro.

 

Fonte: Saúde Abril.


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